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Beringer Analytics

Beringer Consulting lança uma nova unidade de negócio, a Beringer Analytics, com a missão de apoiar seus clientes em sua jornada para transformarem-se em “organizações data driven”. Depois de mais de 20 anos participando de dezenas de projetos de BI, Data Mining, Gestão por Indicadores, entre outros, eles querem compartilhar e estruturar esta experiência e conhecimento em valor agregado ao mercado. Com esta iniciativa, mantem a Beringer Consulting focada nas áreas de Gestão da Estratégia, Gestão de Processos, Gestão de Projetos e Planejamento Financeiro, enquanto que a Beringer Analytics atuará no planejamento e execução de projetos e capacitação em temas como Self Service BI, Gestão por Indicadores, Escritório de Dados e Análise Preditiva.

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Indústria 4.0 só é real para 1,6%

Maurício Renner – sexta, 15/12/2017 15:00 – baguete.com.br

A indústria 4.0, um dos termos da moda do ano de 2017, só é realidade hoje em 1,6% das empresas brasileiras do setor industrial. Em 10 anos, a projeção é de que cheguem lá 21,8%.

Os números, que induzem um certo grau de sobriedade em torno do hype montado por fornecedores de tecnologia ao redor do tema, são parte da pesquisa com 759 grandes e médias empresas realizada pelo Projeto Indústria 2027, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com os institutos de economia da UFRJ e Unicamp.

O cenário deve mudar devagar. De acordo com a pesquisa, só 15,1% dos pesquisados tem projetos em adoção nas áreas de internet das coisas, inteligência artificial, armazenamento em nuvem e big data, cuja combinação gera o cenário de manufatura avançada descrito pelo termo Indústria 4.0.

A maioria (45,6%) está realizando estudos iniciais ou têm planos aprovados sem execução. Por fim, 39,4% não têm nenhuma ação prevista no tema.

Para chegar ao diagnóstico, a pesquisa estabeleceu classificações de quatro gerações de tecnologias digitais.

A Geração 1 é a produção rígida, com uso pontual de tecnologias da informação e comunicação (TIC) e automação rígida e isolada.

A Geração 2 envolve automação flexível ou semi-flexível, com uso de TICs sem integração ou integração apenas parcial entre áreas da empresa.

Já a Geração 3 consiste no uso de TICs integradas e conectadas em todas as atividades e áreas da empresa.

A Geração 4, também chamada de produção conectada e inteligente, tem tecnologias da informação integradas, fábricas conectadas e processos inteligentes, com capacidade de subsidiar gestores com informações para tomada de decisão: o cenário descrito nas previsões sobre a Indústria 4.0.

Atualmente, segundo o estudo, 77,8% das empresas brasileiras ainda estão nas gerações tecnológicas 1 e 2.

Os dados mostram, no entanto, que as empresas estão cientes da importância da tecnologia no quadro futuro.

Para 67,5% delas, aquelas empresas mais avançadas avançadas terão alto ou muito alto impacto no setor onde atuam.

Para 77,3% dos ouvidos, há probabilidade alta ou muito alta de as tecnologias digitais serem dominantes no relacionamento com os fornecedores. Para 71,3%, o mesmo acontecerá na relação das empresas com seus consumidores.

“É preciso disparar o processo de adoção dessas tecnologias, principalmente porque as transformações acontecem em alta velocidade e atrasos comprometem ainda mais a capacidade das empresas acompanharem a onda tecnológica”, afirma o economista e coordenador-adjunto do Indústria 2027, David Kupfer,

De acordo com Kupfer, é necessária maior mobilização para gerar um “movimento consolidado para equiparar o desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira ao de países como Alemanha e Estados Unidos”.

A verdade é que já existem algumas movimentações em curso. O estado mais adiantado em relação ao tema é Santa Catarina, que combina uma base industrial forte com ecossistema desenvolvido de empresas de tecnologia.

Em agosto do ano passado, Joinville, principal cidade industrial do estado, passou a sediar a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), formada pela Fiesc em parceria com a Pollux Automation e a Embraco com a meta de replicar no Brasil o trabalho do Industrial Internet Consortium (IIC).

O ICC foi fundado em 2014 e reúne reúne players mundiais de tecnología como AT&T, IBM, GE e Intel, além de organizações como a GS1, visando a promoção de padrões de Internet Industrial que permitam massificar a Indústria 4.0. Neste ano, a ABII se tornou associada.

Outra movimentação em nível catarinense foi a parceria entre a Vertical Manufatura da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) lançaram o Cluster Nacional para a Indústria 4.0.

O objetivo do cluster é “acelerar a adoção dos conceitos” relacionados à Indústria 4.0, explicam as entidades.

Isso será feito por uma aproximação entre as empresas fornecedoras de tecnologias como sensores, software analítico e processamento de dados na nuvem, agrupadas na Acate, e os potenciais compradores interessados em turbinar suas linhas de montagem e produtos finais, representados pela Abimaq.

São Paulo, que reúne a maior parte da base industrial do país, está reagindo nos últimos tempos.

A Fapesp fechou um acordo que agilizará o acesso a crédito e investimento do BNDES para startups e empresas já apoiadas pela fundação de paulista de apoio à pesquisa nas áreas de Indústria 4.0 e Internet das Coisas.

O convênio é uma tacada e tanto para a Fapesp, que se torna a primeira instituição em nível estadual com uma parceria desse tipo com o BNDES.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Fiesp, lançaram um programa similar fechado entre a Acate e Abimaq, batizado de Rumo à Indústria 4.0.

A nível de governo, a principal movimentação é o Plano Nacional de Internet das Coisas previsto para ser lançado ainda este ano.

Em fase de estudos técnicos, o plano deve incluir a criação de um ecossistema de inovação; a construção de um Observatório de IoT, uma plataforma online para acompanhamento das iniciativas do Plano Nacional de IoT; e a elaboração de uma cartilha para gestores públicos, sobretudo, para a contratação de soluções de Internet das Coisas para cidades inteligentes.

Quem quer fazer apps está 10 anos atrasado

Júlia Merker — Baguete.com.br – sexta, 01/12/2017 18:14

Apesar da dependência dos smartphones ser uma realidade, criar apps é coisa do passado. É isso que acredita Andreas Blazoudakis, co-fundador da Movile, focada em plataformas O2O (online to offline), que foi o palestrante do Mesas TI, do Seprorgs, desta sexta-feira, 01/12.

Andreas Blazoudakis, co-fundador da Movile. Foto: Divulgação/Seprorgs.
Movile investe R$ 15 milhões na Sympla

O portfólio da Movile é composto hoje por plataformas como iFood, PlayKids, MapLink, Rapiddo, Sympla, entre outras.

“Quem está pensando em criar um aplicativo está 10 anos atrasado. O usuário não aguenta mais ter que baixar um app para cada assunto. O futuro está na inserção de aplicativos dentro de ferramentas de chat”, relata Blazoudakis.

O modelo apontado pelo empreendedor como tendência é realidade na China, que tem no aplicativo WeChat a concentração de diversos serviços – como pedido de delivery ou transferência de dinheiro.

A ferramenta chinesa tem 980 milhões de usuários ativos mensais, com 38 bilhões de mensagens enviadas diariamente.

“A partir de algumas pesquisas constatei que em 6 anos, a Apple Store e a Google Play publicaram mais de 5 milhões de apps em suas lojas. Somente em 3 anos, o WeChat distribuiu mais de 10 milhões de apps”, destaca o co-fundador da Movile.

O novo comportamento do consumidor apontado pelo executivo é respaldado por uma pesquisa recente da consultoria global Adeven.

De acordo com o estudo, no mercado norte-americano, o número de downloads de apps vem caindo 20% a cada ano desde 2015. Além disso, mais de 65% dos usuários de smartphones não fazem nenhum download de aplicativo por mês.

E, mesmo quando baixam mais ferramentas, os usuários de smartphones gastam 80% do tempo usando apenas cinco apps.

Com as mudanças rápidas no cenário da tecnologia, hoje Blazoudakis tem a função de reinventar as ferramentas do portfólio da Movile.

“Faz quatro anos que meu trabalho é destruir tudo que a empresa constrói”, diverte-se.

Ao longo de sua carreira, Blazoudakis participou da fundação de 17 startups. Hoje, 3 das ainda ativas são avaliadas em mais de R$ 200 milhões: Movile, PlayKids e Delivery Center (a mais recente iniciativa do empreendedor).

Em junho, a Movile recebeu mais uma rodada de investimentos da Naspers, grupo global de internet e entretenimento, e do fundo de investimentos Innova Capital. O valor do aporte foi de US$ 30 milhões.

MLK Serviços Ltda

Empresa especializada na coordenação, consultoria e treinamento na Gestão da Qualidade e Times de Melhoria Contínua com a aplicação do Lean Manufacturing e Ferramentas Básicas de Análise e Solução de Problemas, TPM, Kaizen, implantação do Programa 5S´s e Programa Ideias, com foco em otimização de processos e layout.

Capacitação e formação de multiplicadores em ferramentas voltadas a melhorias. Análise de capacidade produtiva através de mapeamento de processos (VSM) e Croanálise, dimensionando processos, visando aumento da eficiência produtiva e eficácia da empresa.

Possui profissionais com mais de 20 anos de experiência em atividades realizadas em projetos em empresas situadas em diversos estados no Brasil (RS, SP, MG, MT, MS, CE, PA, RO, TO, GO) e exterior (Argentina).

MLK Serviços Ltda
http://marcelomlk.blogspot.com.br/
Novo Hamburgo – RS – Brasil
eMail: mlkconsultoria@hotmail.com
Telefone: +55 51 99828-1255

Lean Manufacturing

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lean manufacturing, traduzível como manufatura enxuta ou manufatura esbelta, e também chamado de Sistema Toyota de Produção é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (super-produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem. As ferramentas “lean” incluem processos contínuos de análise (kaizen), produção “pull” (no sentido de kanban) e elementos/processos à prova de falhas (Poka-Yoke).

A Manufatura Enxuta foi desenvolvida pelo executivo da Toyota, Taiichi Ohno, durante o período de reconstrução do Japão após a Segunda Guerra Mundial. O termo foi popularizado por James P. Womack e Daniel T. Jones no livro “A Mentalidade Enxuta nas Empresas Lean Thinking: Elimine o Desperdício e Crie Riqueza“.

Foi baseado no conceito de Manufatura Enxuta (Lean Manufacturing) que Eric Ries criou o conceito de Startup Enxuta (Lean Startup). Ele usou várias metodologias utilizadas pela Toyota e uniu com outras (como o Design Thinking) para criar esse conceito. Isso prova que mesmo uma metodologia utilizada para produção de carros pode ser adaptada para qualquer outra área de negócio. [1]

Um aspecto crucial é que a maioria dos custos são calculados na fase de projeto de um produto. Um engenheiro especificará materiais e processos conhecidos e custos às custas de outros processos baratos e eficientes. Isto reduz os riscos do projeto. As empresas que seguem essa metodologia desenvolvem e reencaminham folhas de verificação para validar o projeto do produto.

Os pontos-chave do lean manufacturing são:

Qualidade total imediata – ir em busca do “zero defeito”, e detecção e solução dos problemas em sua origem.

Minimização do desperdício – eliminação de todas as atividades que não têm valor agregado e redes de segurança, otimização do uso dos recursos escassos (capital, pessoas e espaço).

Melhoria contínua – redução de custos, melhoria da qualidade, aumento da produtividade e compartilhamento da informação.

Processos “pull” – os produtos são retirados pelo cliente final, e não empurrados para o fim da cadeia de produção.

Flexibilidade – produzir rapidamente diferentes lotes de grande variedade de produtos, sem comprometer a eficiência devido a volumes menores de produção.

Construção e manutenção de uma relação a longo prazo com os fornecedores tomando acordos para compartilhar o risco, os custos e a informação.

Lean é basicamente tudo o que concerne a obtenção de materiais corretos, no local correto, na quantidade correta, minimizando o desperdício, sendo flexível e aberto a mudanças.

OEE – Para o que serve, e o que é?

Markus Hofrichter
Diretor da Engenharia Industrial e Manutenção Geral

A sigla OEE vem do inglês “Overall Equipament Effectivences” => Eficiência Geral de Equipamento; e é um indicador desenvolvido pelo Japan Institute of Plant Maintenance.

O indicador é capaz de medir os resultados que surgem do conceito TPM (Total Productive Maintenance).

Ele representa a medida de agregação de valor de um equipamento ou uma linha de montagem.

O OEE é o produto dos 03 fatores:

• Disponibilidade
• Perfomance
• Índice de Qualidade

O valor encontrado / medido varia entre 0 a 1 ou 0% a 100% .

Não existe uma definição deste indicador em normas, porém é uma maneira de medir uma situação atual e identificar o campo de atuação onde há um maior retorno.

Cada empresa desenvolve individualmente uma definição relacionada às suas necessidades.

Um ponto importante é que deve se criar um ambiente de pensamento e aplicação do OEE para melhorar o desempenho de equipamentos em cada empresa.

O OEE identifica “Perdas não planejadas” do equipamento.

No primeiro passo é subtraído da disponibilidade teórica (24 horas / dia; 365 dias / ano), o montante de “paradas planejadas”.

Exemplo:

Disponibilidade teórica por ano => 34 horas/dia x 365 dias/ano = 8.760 horas

Motivos para paradas planejadas, p.ex.

• Manutenção planejada (vem do plano de manutenção preventiva);
• Horários de almoço, jantar e ceia;
• Greve;
• Falta de ordem de produção (não há produtos a serem produzidos);
• Férias ou paradas planejadas da operação (feriados etc.).

A soma das horas de paradas planejadas será subtraída da disponibilidade teórica e será a base para o cálculo do OEE e igual a 100%.

Exemplo:

Disponibilidade Teórica anual = 8.760 horas

Paradas Planejadas / ano = 2.260 horas

Horas p/ ano = 6.500 horas => 100%

Desta base de 100% serão “debitados” agora as paradas relacionadas à disponibilidade, perfomance e qualidade.

1) Fator de Disponibilidade

O fator de disponibilidade é um indicador para medir perdas por paradas não planejadas.

A definição é como a seguir:

Fator de disponibilidade = Período de Produção / Período de Produção + Tempo de Paradas

O fator de disponibilidade se reduz pelas paradas de equipamento causado por ocorrências, como p.ex.

• Falta temporária de mão-de-obra (período curto);
• Falta temporária de materiais;
• Falta de ordem de produção;
• Aguardando manutenção;
• Aguardando liberação do Setor de Qualidade;
• Queda de energia.

Deve se chegar em cada empresa num consenso, a partir de quando se trata de uma parada não planejada.

Apontar cada segundo de parada e justificá-la, certamente significa um trabalho muito grande na maioria das empresas. Na prática é possível apontar paradas a partir de um minuto de parada de máquina.

As “perdas” causadas por ocorrências menores entrarão assim no fator de perfomance.

Se a troca de ferramentas, dispositiva ou semelhante, reduz o OEE é uma questão de definição pela empresa.

Quando set up reduzirá o indicador, se implica uma motivação de reduzir estes tempos p.ex. com a técnica de SMED (o SMED será tratado em um outro artigo).

No outro lado devia para aumentar o OEE através do aumento de lotes de produção, o que é contra os princípios de uma produção enxuta e aumentará os estoques e assim o custo com despesas financeiras, impactando negativamente na liquidez da empresa.

Se as atividades de set up não impactarão no OEE, existe o perigo que paradas de equipamentos serão apontadas como troca de ferramenta, e na verdade não são.

A melhor maneira de lidar com tempos de set up é trabalhar com um tempo padrão para trocas.

Tempo de set up planejado não vai reduzir o set up enquanto a duração é inferior ou igual na real comparando com o tempo objetivo.

De qualquer maneira, já é um começo para analisar o assunto de trocas e estudar melhorias através de classificação ABC para obter um aproveitamento melhor dos equipamentos cujos índices representam um alto investimento e assim uma despesa grande de depreciação.

Como o indicador de disponibilidade é o mais fácil a ser levantado, as empresas deveriam começar com ele.

2) Fator de Perfomance

Este fator é a medida de perdas em relação ao volume a ser produzido dentro do período determinado.

Fator de Perfomance = Quantidade de Peças Produzidas / Quantidade a serem produzidas

Deve ser considerado que o fator de perfomance apenas se baseia no tempo realmente produzido e não ao tempo de disponibilidade.

Enquanto a perfomance real facilmente é apontável, há em muitas empresas dificuldades de estipular uma meta planejada. Aqui entra a questão de gerenciar o assunto dos tempos padrão (que é matéria de um outro artigo meu).

Em linhas de montagem em que no caso há apenas um ou poucos produtos a serem produzidos em uma linha de montagem ou com um determinado equipamento, o cálculo do indicador de perfomance é fácil. Se for uma variedade maior tem talvez uma necessidade maior de estipular ou definir metas de produção.

3) Fator de Qualidade

Este indicador é a medida para perdas devido produtos defeituosos. A definição é

Fator Qualidade = Qtde peças produzidas – qtde refugo – qtde retrabalho / Quantidade de peças produzidas

Na prática, às vezes, existe uma dificuldade de identificar o “real culpado”, porque não se identifica os problemas no equipamento causador e sim no lugar onde o problema foi detectado. Isto causa que haverá um débit no equipamento “descobridor”, e assim o OEE se torna um indicador de processo e não apenas de equipamento.

Importante é que os apontamentos ocorrem em tempo “real” e não com atraso de alguns dias ou até mais. O ideal seria no fim de cada lote produzido.

Cálculo do OEE

Como o OEE é o produto dos fatores de disponibilidade, perfomance e qualidade, o cálculo é:

OEE = Fator Disponibilidade x Fator Perfomance x Fator Qualidade x 100%

Exemplo:

OEE = 0,75 x 0,85 x 0,95 x 100% = 60,56%

Este percentual demonstra quanto do percentual planejado realmente foi utilizado para uma produção eficiente; no exemplo tem quase 40% de perda. É visível onde há um potencial de melhoria.

Entrando na análise critica e elaborando planos de ação, facilmente daria para estabelecer metas (p.ex. aumentar o OEE em 15%) e promover trabalhos interdisciplinares (conjunto de produção / manutenção / qualidade / RH / engenharia / etc.).

Esta análise parte da questão porque o equipamento:

• Não produziu 100% do tempo disponível;
• Não rendeu 100% da velocidade planejada;
• Não obteve 100% de produtos na qualidade desejada?

Apontando os dados manualmente com certeza é mais trabalhoso do que fazer de maneira automatizada (p.ex. com sistemas de TI). No outro lado já dá para ter uma base de dados mais apurada e começar o trabalho de identificar os pontos das maiores perdas e iniciar projetos de melhoria.

Essencial é entender que o OEE não mede o desempenho dos funcionários; meramente do equipamento, e o que existe no começo é uma necessidade em treinamento para promover a filosofia com a finalidade de obter dados confiáveis.

O impacto será um melhor aproveitamento do investimento em equipamentos, evitando a compra de mais máquinas,e um aumento significativo do nível de qualidade e da lucratividade da empresa.

Inteligência empresarial

Origem: Wikipédia

Inteligência de negócios (ou Business Intelligence, em inglês) refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. É um conjunto de técnicas e ferramentas para auxiliar na transformação de dados brutos em informações significativas e uteis a fim de analisar o negócio. As tecnologias BI são capazes de suportar uma grande quantidade de dados desestruturados para ajudar a identificar, desenvolver e até mesmo criar uma nova oportunidade de estratégia de negócios. O objetivo do BI é permitir uma fácil interpretação do grande volume de dados. Identificando novas oportunidades e implementando uma estratégia efetiva baseada nos dados, também pode promover negócios com vantagem competitiva no mercado e estabilidade a longo prazo.

Tecnologias BI fornecem histórico, atual e previsíveis visões das operações de negócios. As habituais funções do BI são relatórios, processos de análise online, análises, mineração de dados, processamento de eventos complexos, gerenciamento de desempenho dos negócios, benchmarking, mineração de texto, análises previsíveis e análises prescritivas.

O BI pode ser usado para ajudar na decisão de uma grande variedade de negócios variando do operacional ao estratégico. Decisões de operações básicas incluem posição do produto ou atribuição de preços. Decisões de estratégia de negócios abrangem prioridades, objetivos e direções do mais amplo nível. Em todos os casos, o BI é mais efetivo quando combinado a dados procedentes do mercado em que uma companhia opera (dados externos) com dados de fontes internas da companhia para os negócios, como dados financeiros ou operacionais (dados internos). Quando os dados externos e internos são combinados, podem fornecer um cenário mais completo. Na realidade, cria uma “inteligência” que não pode ser derivada por nenhum conjunto de dados.

Inteligência empresarial também pode ser definida como a Atividade de Inteligência aplicada à atividade econômica com a identificação de forças e fraquezas da companhia e o monitoramento dos stakeholders para antecipação de ameaças à organização e melhor aproveitamento das oportunidades de negócios.

O que é Business Intelligence ?

Por DOUGLAS NOVATO | @oficinadanet

O termo Business Intelligence (BI), inteligência de negócios, refere-se à um tipo de software que realiza a coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. Para isso ele utiliza um conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas.

Inicialmente, as primeiras fontes de informação são coletadas dentro do negócio. Posteriormente, as segundas fontes de informações incluem as necessidades do consumidor, o processo de decisão do cliente, as pressões competitivas, as condições industriais relevantes, os aspectos econômicos e tecnológicos e as tendências culturais. Cada sistema de BI determina uma meta específica, tendo por base o objetivo organizacional e a visão da empresa, existindo em ambos objetivos, sejam eles de longo ou curto prazo, as disputas nos negócios, a coleta de informação.

Tudo começa com a coleção de dados, Data Warehousing, a integração de dados de uma ou mais fontes e assim, cria um repositório central de dados, um data warehouse – os armazéns de dados. Com essa imensidão de dados, Data Mining, aplica-se a mineração desses dados, o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes para detectar relacionamentos e novos subconjuntos de dados a serem mapeados e extrair-se informações previlegiadas. Análises, Analytics, de minerações geram relatórios, reporting, detalhados para fortalecer o esclarecimento do cenário. Reengenharia de processos de negócio (BPR) trata-se de uma estratégia de gestão de negócios para a análise e desenho dos fluxos de trabalho e dos processos de negócios visando a reestruturação organizacional, com foco no design de baixo para cima de processos de negócios dentro de uma organização. E Benchmarking, a busca das melhores práticas com o propósito de maximizar o desempenho. Onde uma empresa examina como realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante, ou seja, um processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas.

O Crescimento

Com ações mais eficientes e resultados mais significativos da gestão de dados para tomadas de decisões, empresas passaram a investir em meios digitais e ações de BI para alcançar suas metas. Promover a compreensão do processo de captura e utilização de informações externas e internas à organização, para o desenvolvimento e monitoramento de estratégias coerentes ao momento competitivo.

Com o crescimento exponencial do uso das redes sociais por grandes corporações nas suas estratégias de negócios, e BI também precisou se reinventar. Várias empresas estão desenvolvendo software para ter à disposição o seu histórico de interações e relacionamento na Internet.

Não somente as grandes empresas, mas também as corporações de pequeno, médio porte necessitam de BI para auxiliá-las nas mais diferentes situações para a tomada de decisão, otimizar o trabalho da organização, reduzir custos, eliminar a duplicação de tarefas, permitir previsões de crescimento da empresa como um todo e contribuir para a elaboração de estratégias. Na grande maioria das vezes, para estas empresas enquadradas como pequenas, não precisam, necessariamente, de sistemas de alto investimento, com milhares de relatórios, gráficos para identificar que existe um problema específico numa linha de produto que não está sendo comercializado conforme a sua potencialidade. Basta o feeling da área comercial em se pensar numa outra estratégia de vendas para o mesmo.

No Brasil, soluções de Business Intelligence estão em instituições financeiras, empresas de telecomunicações, seguradoras e em toda instituição que perceba a tendência da economia globalizada, em que a informação precisa chegar de forma rápida, precisa e abundante. O principal benefício do BI para a empresa é a sua capacidade de fornecer informações precisas quando necessárias, incluindo uma visão em tempo real do desempenho corporativo geral e de suas partes individuais.

A partir dos resultados de uma pesquisa entre 510 empresas, que os benefícios do BI são a economia de tempo, versão única da verdade, melhores estratégias e planos, melhores decisões táticas, processos mais eficientes e a economia de custos.

Honda utiliza WinDev

Como ferramenta de desenvolvimento extremamente rápido, o WinDev vem sendo utilizado em várias empresas, veja este testemunhal da Honda França.