Monthly Archives: November 2017

MLK Serviços Ltda

Empresa especializada na coordenação, consultoria e treinamento na Gestão da Qualidade e Times de Melhoria Contínua com a aplicação do Lean Manufacturing e Ferramentas Básicas de Análise e Solução de Problemas, TPM, Kaizen, implantação do Programa 5S´s e Programa Ideias, com foco em otimização de processos e layout.

Capacitação e formação de multiplicadores em ferramentas voltadas a melhorias. Análise de capacidade produtiva através de mapeamento de processos (VSM) e Croanálise, dimensionando processos, visando aumento da eficiência produtiva e eficácia da empresa.

Possui profissionais com mais de 20 anos de experiência em atividades realizadas em projetos em empresas situadas em diversos estados no Brasil (RS, SP, MG, MT, MS, CE, PA, RO, TO, GO) e exterior (Argentina).

MLK Serviços Ltda
http://marcelomlk.blogspot.com.br/
Novo Hamburgo – RS – Brasil
eMail: mlkconsultoria@hotmail.com
Telefone: +55 51 99828-1255

Lean Manufacturing

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lean manufacturing, traduzível como manufatura enxuta ou manufatura esbelta, e também chamado de Sistema Toyota de Produção é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (super-produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem. As ferramentas “lean” incluem processos contínuos de análise (kaizen), produção “pull” (no sentido de kanban) e elementos/processos à prova de falhas (Poka-Yoke).

A Manufatura Enxuta foi desenvolvida pelo executivo da Toyota, Taiichi Ohno, durante o período de reconstrução do Japão após a Segunda Guerra Mundial. O termo foi popularizado por James P. Womack e Daniel T. Jones no livro “A Mentalidade Enxuta nas Empresas Lean Thinking: Elimine o Desperdício e Crie Riqueza“.

Foi baseado no conceito de Manufatura Enxuta (Lean Manufacturing) que Eric Ries criou o conceito de Startup Enxuta (Lean Startup). Ele usou várias metodologias utilizadas pela Toyota e uniu com outras (como o Design Thinking) para criar esse conceito. Isso prova que mesmo uma metodologia utilizada para produção de carros pode ser adaptada para qualquer outra área de negócio. [1]

Um aspecto crucial é que a maioria dos custos são calculados na fase de projeto de um produto. Um engenheiro especificará materiais e processos conhecidos e custos às custas de outros processos baratos e eficientes. Isto reduz os riscos do projeto. As empresas que seguem essa metodologia desenvolvem e reencaminham folhas de verificação para validar o projeto do produto.

Os pontos-chave do lean manufacturing são:

Qualidade total imediata – ir em busca do “zero defeito”, e detecção e solução dos problemas em sua origem.

Minimização do desperdício – eliminação de todas as atividades que não têm valor agregado e redes de segurança, otimização do uso dos recursos escassos (capital, pessoas e espaço).

Melhoria contínua – redução de custos, melhoria da qualidade, aumento da produtividade e compartilhamento da informação.

Processos “pull” – os produtos são retirados pelo cliente final, e não empurrados para o fim da cadeia de produção.

Flexibilidade – produzir rapidamente diferentes lotes de grande variedade de produtos, sem comprometer a eficiência devido a volumes menores de produção.

Construção e manutenção de uma relação a longo prazo com os fornecedores tomando acordos para compartilhar o risco, os custos e a informação.

Lean é basicamente tudo o que concerne a obtenção de materiais corretos, no local correto, na quantidade correta, minimizando o desperdício, sendo flexível e aberto a mudanças.

OEE – Para o que serve, e o que é?

Markus Hofrichter
Diretor da Engenharia Industrial e Manutenção Geral

A sigla OEE vem do inglês “Overall Equipament Effectivences” => Eficiência Geral de Equipamento; e é um indicador desenvolvido pelo Japan Institute of Plant Maintenance.

O indicador é capaz de medir os resultados que surgem do conceito TPM (Total Productive Maintenance).

Ele representa a medida de agregação de valor de um equipamento ou uma linha de montagem.

O OEE é o produto dos 03 fatores:

• Disponibilidade
• Perfomance
• Índice de Qualidade

O valor encontrado / medido varia entre 0 a 1 ou 0% a 100% .

Não existe uma definição deste indicador em normas, porém é uma maneira de medir uma situação atual e identificar o campo de atuação onde há um maior retorno.

Cada empresa desenvolve individualmente uma definição relacionada às suas necessidades.

Um ponto importante é que deve se criar um ambiente de pensamento e aplicação do OEE para melhorar o desempenho de equipamentos em cada empresa.

O OEE identifica “Perdas não planejadas” do equipamento.

No primeiro passo é subtraído da disponibilidade teórica (24 horas / dia; 365 dias / ano), o montante de “paradas planejadas”.

Exemplo:

Disponibilidade teórica por ano => 34 horas/dia x 365 dias/ano = 8.760 horas

Motivos para paradas planejadas, p.ex.

• Manutenção planejada (vem do plano de manutenção preventiva);
• Horários de almoço, jantar e ceia;
• Greve;
• Falta de ordem de produção (não há produtos a serem produzidos);
• Férias ou paradas planejadas da operação (feriados etc.).

A soma das horas de paradas planejadas será subtraída da disponibilidade teórica e será a base para o cálculo do OEE e igual a 100%.

Exemplo:

Disponibilidade Teórica anual = 8.760 horas

Paradas Planejadas / ano = 2.260 horas

Horas p/ ano = 6.500 horas => 100%

Desta base de 100% serão “debitados” agora as paradas relacionadas à disponibilidade, perfomance e qualidade.

1) Fator de Disponibilidade

O fator de disponibilidade é um indicador para medir perdas por paradas não planejadas.

A definição é como a seguir:

Fator de disponibilidade = Período de Produção / Período de Produção + Tempo de Paradas

O fator de disponibilidade se reduz pelas paradas de equipamento causado por ocorrências, como p.ex.

• Falta temporária de mão-de-obra (período curto);
• Falta temporária de materiais;
• Falta de ordem de produção;
• Aguardando manutenção;
• Aguardando liberação do Setor de Qualidade;
• Queda de energia.

Deve se chegar em cada empresa num consenso, a partir de quando se trata de uma parada não planejada.

Apontar cada segundo de parada e justificá-la, certamente significa um trabalho muito grande na maioria das empresas. Na prática é possível apontar paradas a partir de um minuto de parada de máquina.

As “perdas” causadas por ocorrências menores entrarão assim no fator de perfomance.

Se a troca de ferramentas, dispositiva ou semelhante, reduz o OEE é uma questão de definição pela empresa.

Quando set up reduzirá o indicador, se implica uma motivação de reduzir estes tempos p.ex. com a técnica de SMED (o SMED será tratado em um outro artigo).

No outro lado devia para aumentar o OEE através do aumento de lotes de produção, o que é contra os princípios de uma produção enxuta e aumentará os estoques e assim o custo com despesas financeiras, impactando negativamente na liquidez da empresa.

Se as atividades de set up não impactarão no OEE, existe o perigo que paradas de equipamentos serão apontadas como troca de ferramenta, e na verdade não são.

A melhor maneira de lidar com tempos de set up é trabalhar com um tempo padrão para trocas.

Tempo de set up planejado não vai reduzir o set up enquanto a duração é inferior ou igual na real comparando com o tempo objetivo.

De qualquer maneira, já é um começo para analisar o assunto de trocas e estudar melhorias através de classificação ABC para obter um aproveitamento melhor dos equipamentos cujos índices representam um alto investimento e assim uma despesa grande de depreciação.

Como o indicador de disponibilidade é o mais fácil a ser levantado, as empresas deveriam começar com ele.

2) Fator de Perfomance

Este fator é a medida de perdas em relação ao volume a ser produzido dentro do período determinado.

Fator de Perfomance = Quantidade de Peças Produzidas / Quantidade a serem produzidas

Deve ser considerado que o fator de perfomance apenas se baseia no tempo realmente produzido e não ao tempo de disponibilidade.

Enquanto a perfomance real facilmente é apontável, há em muitas empresas dificuldades de estipular uma meta planejada. Aqui entra a questão de gerenciar o assunto dos tempos padrão (que é matéria de um outro artigo meu).

Em linhas de montagem em que no caso há apenas um ou poucos produtos a serem produzidos em uma linha de montagem ou com um determinado equipamento, o cálculo do indicador de perfomance é fácil. Se for uma variedade maior tem talvez uma necessidade maior de estipular ou definir metas de produção.

3) Fator de Qualidade

Este indicador é a medida para perdas devido produtos defeituosos. A definição é

Fator Qualidade = Qtde peças produzidas – qtde refugo – qtde retrabalho / Quantidade de peças produzidas

Na prática, às vezes, existe uma dificuldade de identificar o “real culpado”, porque não se identifica os problemas no equipamento causador e sim no lugar onde o problema foi detectado. Isto causa que haverá um débit no equipamento “descobridor”, e assim o OEE se torna um indicador de processo e não apenas de equipamento.

Importante é que os apontamentos ocorrem em tempo “real” e não com atraso de alguns dias ou até mais. O ideal seria no fim de cada lote produzido.

Cálculo do OEE

Como o OEE é o produto dos fatores de disponibilidade, perfomance e qualidade, o cálculo é:

OEE = Fator Disponibilidade x Fator Perfomance x Fator Qualidade x 100%

Exemplo:

OEE = 0,75 x 0,85 x 0,95 x 100% = 60,56%

Este percentual demonstra quanto do percentual planejado realmente foi utilizado para uma produção eficiente; no exemplo tem quase 40% de perda. É visível onde há um potencial de melhoria.

Entrando na análise critica e elaborando planos de ação, facilmente daria para estabelecer metas (p.ex. aumentar o OEE em 15%) e promover trabalhos interdisciplinares (conjunto de produção / manutenção / qualidade / RH / engenharia / etc.).

Esta análise parte da questão porque o equipamento:

• Não produziu 100% do tempo disponível;
• Não rendeu 100% da velocidade planejada;
• Não obteve 100% de produtos na qualidade desejada?

Apontando os dados manualmente com certeza é mais trabalhoso do que fazer de maneira automatizada (p.ex. com sistemas de TI). No outro lado já dá para ter uma base de dados mais apurada e começar o trabalho de identificar os pontos das maiores perdas e iniciar projetos de melhoria.

Essencial é entender que o OEE não mede o desempenho dos funcionários; meramente do equipamento, e o que existe no começo é uma necessidade em treinamento para promover a filosofia com a finalidade de obter dados confiáveis.

O impacto será um melhor aproveitamento do investimento em equipamentos, evitando a compra de mais máquinas,e um aumento significativo do nível de qualidade e da lucratividade da empresa.

Inteligência empresarial

Origem: Wikipédia

Inteligência de negócios (ou Business Intelligence, em inglês) refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. É um conjunto de técnicas e ferramentas para auxiliar na transformação de dados brutos em informações significativas e uteis a fim de analisar o negócio. As tecnologias BI são capazes de suportar uma grande quantidade de dados desestruturados para ajudar a identificar, desenvolver e até mesmo criar uma nova oportunidade de estratégia de negócios. O objetivo do BI é permitir uma fácil interpretação do grande volume de dados. Identificando novas oportunidades e implementando uma estratégia efetiva baseada nos dados, também pode promover negócios com vantagem competitiva no mercado e estabilidade a longo prazo.

Tecnologias BI fornecem histórico, atual e previsíveis visões das operações de negócios. As habituais funções do BI são relatórios, processos de análise online, análises, mineração de dados, processamento de eventos complexos, gerenciamento de desempenho dos negócios, benchmarking, mineração de texto, análises previsíveis e análises prescritivas.

O BI pode ser usado para ajudar na decisão de uma grande variedade de negócios variando do operacional ao estratégico. Decisões de operações básicas incluem posição do produto ou atribuição de preços. Decisões de estratégia de negócios abrangem prioridades, objetivos e direções do mais amplo nível. Em todos os casos, o BI é mais efetivo quando combinado a dados procedentes do mercado em que uma companhia opera (dados externos) com dados de fontes internas da companhia para os negócios, como dados financeiros ou operacionais (dados internos). Quando os dados externos e internos são combinados, podem fornecer um cenário mais completo. Na realidade, cria uma “inteligência” que não pode ser derivada por nenhum conjunto de dados.

Inteligência empresarial também pode ser definida como a Atividade de Inteligência aplicada à atividade econômica com a identificação de forças e fraquezas da companhia e o monitoramento dos stakeholders para antecipação de ameaças à organização e melhor aproveitamento das oportunidades de negócios.

O que é Business Intelligence ?

Por DOUGLAS NOVATO | @oficinadanet

O termo Business Intelligence (BI), inteligência de negócios, refere-se à um tipo de software que realiza a coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. Para isso ele utiliza um conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas.

Inicialmente, as primeiras fontes de informação são coletadas dentro do negócio. Posteriormente, as segundas fontes de informações incluem as necessidades do consumidor, o processo de decisão do cliente, as pressões competitivas, as condições industriais relevantes, os aspectos econômicos e tecnológicos e as tendências culturais. Cada sistema de BI determina uma meta específica, tendo por base o objetivo organizacional e a visão da empresa, existindo em ambos objetivos, sejam eles de longo ou curto prazo, as disputas nos negócios, a coleta de informação.

Tudo começa com a coleção de dados, Data Warehousing, a integração de dados de uma ou mais fontes e assim, cria um repositório central de dados, um data warehouse – os armazéns de dados. Com essa imensidão de dados, Data Mining, aplica-se a mineração desses dados, o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes para detectar relacionamentos e novos subconjuntos de dados a serem mapeados e extrair-se informações previlegiadas. Análises, Analytics, de minerações geram relatórios, reporting, detalhados para fortalecer o esclarecimento do cenário. Reengenharia de processos de negócio (BPR) trata-se de uma estratégia de gestão de negócios para a análise e desenho dos fluxos de trabalho e dos processos de negócios visando a reestruturação organizacional, com foco no design de baixo para cima de processos de negócios dentro de uma organização. E Benchmarking, a busca das melhores práticas com o propósito de maximizar o desempenho. Onde uma empresa examina como realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante, ou seja, um processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas.

O Crescimento

Com ações mais eficientes e resultados mais significativos da gestão de dados para tomadas de decisões, empresas passaram a investir em meios digitais e ações de BI para alcançar suas metas. Promover a compreensão do processo de captura e utilização de informações externas e internas à organização, para o desenvolvimento e monitoramento de estratégias coerentes ao momento competitivo.

Com o crescimento exponencial do uso das redes sociais por grandes corporações nas suas estratégias de negócios, e BI também precisou se reinventar. Várias empresas estão desenvolvendo software para ter à disposição o seu histórico de interações e relacionamento na Internet.

Não somente as grandes empresas, mas também as corporações de pequeno, médio porte necessitam de BI para auxiliá-las nas mais diferentes situações para a tomada de decisão, otimizar o trabalho da organização, reduzir custos, eliminar a duplicação de tarefas, permitir previsões de crescimento da empresa como um todo e contribuir para a elaboração de estratégias. Na grande maioria das vezes, para estas empresas enquadradas como pequenas, não precisam, necessariamente, de sistemas de alto investimento, com milhares de relatórios, gráficos para identificar que existe um problema específico numa linha de produto que não está sendo comercializado conforme a sua potencialidade. Basta o feeling da área comercial em se pensar numa outra estratégia de vendas para o mesmo.

No Brasil, soluções de Business Intelligence estão em instituições financeiras, empresas de telecomunicações, seguradoras e em toda instituição que perceba a tendência da economia globalizada, em que a informação precisa chegar de forma rápida, precisa e abundante. O principal benefício do BI para a empresa é a sua capacidade de fornecer informações precisas quando necessárias, incluindo uma visão em tempo real do desempenho corporativo geral e de suas partes individuais.

A partir dos resultados de uma pesquisa entre 510 empresas, que os benefícios do BI são a economia de tempo, versão única da verdade, melhores estratégias e planos, melhores decisões táticas, processos mais eficientes e a economia de custos.